O alumínio é um elemento químico de número atômico 13 e símbolo Al, sendo um dos metais mais abundantes na crosta terrestre. Possui características únicas que o tornam amplamente utilizado em diversas áreas. É um metal leve, resistente à corrosão e altamente condutor de eletricidade, o que o torna ideal para aplicações industriais, como na construção de aeronaves, veículos e estruturas arquitetônicas. Além disso, o alumínio é utilizado na fabricação de embalagens, como latas de bebidas, devido à sua capacidade de ser moldado facilmente. É um material reciclável e sustentável, o que contribui para a preservação do meio ambiente. A indústria do alumínio desempenha um papel importante na economia global, gerando empregos e impulsionando setores como transporte, construção civil e embalagens.
A corrosão é um processo natural que afeta o alumínio e pode ocorrer de diferentes formas, como corrosão uniforme, corrosão por pites e corrosão galvânica. A presença de umidade, substâncias químicas agressivas, temperatura, oxigênio e outros fatores influenciam a velocidade e o tipo de corrosão. Para prevenir a corrosão, medidas como a aplicação de revestimentos protetores, uso de ligas resistentes, proteção catódica e manutenção regular são adotadas.
A corrosão do alumínio por formação de micro pilhas galvânicas ocorre devido à presença de diferentes regiões de alumínio que possuem potenciais eletroquímicos ligeiramente diferentes. Quando essas regiões entram em contato com um eletrólito condutor (como a água), uma reação eletroquímica se inicia, resultando na corrosão do alumínio.
O alumínio é um metal ativo que forma naturalmente uma fina camada de óxido em sua superfície, conhecida como camada passiva. Essa camada de óxido é estável e protege o alumínio subjacente da corrosão. No entanto, se ocorrer uma ruptura ou dano na camada passiva, a micro pilha galvânica pode se formar.
Uma micro pilha galvânica consiste em uma área anódica e uma área catódica. A área anódica é onde a corrosão ocorre, e a área catódica é onde ocorre a redução de íons ou moléculas do eletrólito. No caso do alumínio, as micro pilhas galvânicas podem se formar devido à presença de impurezas, micro diferenças na composição do alumínio ou à presença de outros metais em contato com o alumínio.
Quando a camada passiva é danificada, a região de alumínio exposta atua como o ânodo da micro pilha. Ela sofre oxidação, liberando elétrons para o meio e formando íons de alumínio. Esses íons se deslocam para a área catódica, onde a redução ocorre. A redução geralmente envolve a reação dos íons de alumínio com a água, produzindo hidróxido de alumínio.
A presença de íons de alumínio na área catódica cria uma diferença de concentração de íons entre as áreas anódica e catódica, levando ao estabelecimento de um circuito de corrente elétrica microscópica. Essa corrente leva à corrosão contínua do alumínio na área anódica, enquanto a área catódica é protegida.
É importante notar que as micro pilhas galvânicas são geralmente pequenas e distribuídas ao longo da superfície do alumínio, o que resulta na corrosão uniforme e progressiva do metal. Para evitar ou reduzir a corrosão por micro pilhas galvânicas no alumínio, é essencial proteger a camada passiva, evitar contato direto com outros metais e minimizar a presença de eletrólitos corrosivos.
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Referências
GENTIL, Vicente. Corrosão . Grupo Gen-LTC, 2000.